Um vaso sanitário ou sanita é o objeto costumeiramente usado para satisfazer as necessidades fisiológicas do ser humano (urinar e evacuar).
Normalmente é um vaso de cerâmica, cuja boca ovalada é desenhada para garantir
o conforto do utilizador.
Seu funcionamento é bastante simples: o vaso mantém uma quantidade de água;
logo atrás, o cano do vaso sanitário que leva os dejetos faz uma curva para
cima e outra para baixo - um sifão - e que, somente depois, vai para o esgoto;
nessa curva, uma quantidade de água fica acumulada e, quando a descarga é
acionada, uma quantidade de água é liberada.
Nos modelos mais comuns, a quantidade de água varia entre 6 e 8 litros por
descarga. Com a força desta, a água depositada e seus dejetos são levados pelo
cano, até a água ficar novamente estancada.
As pessoas urinam por volta de 1 a 2 litros por dia os antigos romanos
usavam a urina para limpar manchas de gordura e para curtir couro, a urina era
uma industria tão grande que por volta de 60 D.C. o imperador Nero criou um
imposto sobre ela. Em geral quando as pessoas sentiam necessidade faziam onde
estavam mesmo isso explica a crescente taxa de doenças até que uma invensão
surge e começa a mudar tudo, com algumas outras invenções que formariam um
sistema para nos livrar dos dejetos humanos de uma maneira mais saldavel que
nunca. Hoje conhecido como sistema de saneamento
basico. Como o proprio nome ja diz a condição minima para se ter uma vida saldavel e digna para sua sobrevivencia.
O Brasil apesar de ser a setima maior economia do
mundo esta em 112° lugar no ranking de saneamento básico mundial
No Nordeste, um universo de 13,5
milhões não contavam com esses serviços e em mais de 6 milhões de lares não
havia água tratada. O maior número de residências sem coleta foi registrado no
estado da Bahia (3,3 milhões), seguido pelo Ceará (1,9 milhão).
No Sul, mais 6,4 milhões de residências também não contavam com os serviços
de coleta e os estados com os maiores déficits foram: Rio Grande do Sul (2,8
milhões) e Santa Catarina (1,9 milhão).
Já no Sudeste, com os melhores índices de cobertura, ainda existiam 8,2
milhões de moradias sem coleta.
Fazer as necessidades do
dia-a-dia nem sempre teve a mordomia e a privacidade que desfrutamos hoje. Na
Roma Antiga, por exemplo, era comum o uso de latrinas coletivas para realizar
debates, banquetes e encontros cívicos.
Apesar de relatos sobre vasos
sanitários existirem há mais de quatro mil anos, o conceito moderno desse
utensílio tão indispensável ao bem-estar surgiu apenas no final do século 16. O
responsável pela criação semelhante à que conhecemos hoje foi o poeta inglês
John Harrington, afilhado da Rainha Elizabeth I, no ano de 1596.
Segundo a arquiteta Fernanda
Araujo, "a popularização do vaso sanitário começou com o rápido
crescimento demográfico, a partir da Idade Moderna, pois as Revoluções
Industriais trouxeram consigo, além da inauguração da produção em larga escala
e da formação da cidade moderna, novas questões sobre a higiene".
Em 1778, o invento de Harrington
ganhou um importante acréscimo. O mecânico e engenheiro Joseph Bramah, também
inglês, criou a bacia sanitária com descarga hídrica, possibilitando que os
dejetos fossem eliminados por sucção. A partir da Idade Moderna, políticas
públicas de saneamento tornaram-se indispensáveis, impulsionando o desenvolvimento
de novas invenções complementares ao vaso sanitário, como a descarga e os
complexos sistemas de esgotos.
Assim, o vaso sanitário ganhou
popularidade e se transformou em objeto de primeira necessidade nas
residências, provocando a melhoria das condições de saúde de milhões de
pessoas, tanto nas habitações particulares quanto nos espaços públicos.
Sanitários públicos na antiga Roma |
Hoje, a importância do vaso sanitário é amplamente
reconhecida. No livro As 100 maiores invenções da história, o escritor
americano Tom Philbin classificou-o na 16ª colocação. Em 2007, o museu
Gladstone Pottery, da cidade britânica de Stoke-on-Trent, assegurou junto à
União Européia uma verba de mais de 2 milhões de dólares com a finalidade de
contar a história do vaso sanitário.
Vaso sanitário com caixa acoplada e descarga dupla |
Uso de água nas
descargas
A quantidade de água utilizada para a descarga dos vasos
sanitários representa uma parcela significativa da água usada nas residências,
condomínios e empresas. Os modelos mais antigos onde a válvula de descarga era
afixada da parede consumiam em média de 12 a 15 litros de água por descarga. Em
2003 um acordo entre os fabricantes de vasos sanitários brasileiros permitiu
que um novo modelo, com caixa acoplada, fosse adotado. O modelo com caixa
acoplada possui um gasto fixo de 6 litros por descarga, normatizado pela NBR
15.097/04, permitindo uma economia sensível de água em relação aos modelos mais
antigos. Existem modelos de vasos sanitários ainda mais econômicos em relação
ao consumo de água, como os vasos sanitários de descarga dupla (3 litros para
dejetos líquidos e 6 litros para dejetos sólidos) e sanitários à vácuo (1,2 a
1,5 litros de água por descarga) que utilizam ar (vácuo) para sugar os dejetos.
Os sanitários a vácuo são utilizados principalmente em aviões onde o custo da
água transportada é particularmente elevado e também em instalações
experimentais para o uso eficiente da água.
Vídeo A evolução do vaso sanitário e como é feito
legal a história do Vaso Sanitário com caixa acoplada .
ResponderExcluirFaz um vídeo sobre a história do mictório
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